Novas Metodologias

Porque pensar em novas metodologias?

       Na prática cotidiana do fazer geografia nas escolas existe um limite de tensão entre teorias, metodologias e práticas. O saber que é produzido nas universidades é reproduzido como saber universal, portanto, não passível de questionamento. Em consequência disso: i) um abismo é construído entre Universidade e Escola; ii) a prática docente tende a cristalizar-se com o cotidiano escolar – ritmo de trabalho desgastante, diálogo deficiente com a coordenação/diretoria, quase ausência de estímulos para a realização de atividades alternativas aos livros didáticos que, geralmente, representam a única fonte de estudos desses professores.
        Ainda que nos debrucemos em reflexões sobre a prática docente, encontramos muitas vezes verdadeiros muros que não nos permitem enxergar essa prática com clareza, ficando, portanto, presos em reflexões teóricas. Pensando nisso, sentimos a necessidade de construir uma ponte de troca entre Universidade e Escola Pública a fim de, através do diálogo e reflexões sobre as diferentes visões de mundo possíveis, discutirmos o currículo de Geografia, os conteúdos presentes nos livros didáticos e assim, nos aprofundarmos nas questões relativas às práticas e metodologias possíveis, repensando, portanto, tanto a escola quanto a universidade.
        Deste modo, o projeto Novas Metodologias para o ensino de Geografia Agrária, tem como objetivo analisar o trabalho desenvolvido em torno da temática da Geografia Agrária por professores da rede pública, a partir da necessidade percebida de confrontar as diferentes realidades e experiências de forma a identificar como estas influenciam a prática pedagógica, partindo da concepção de que é preciso que o ensino seja contextualizado, que traga elementos das múltiplas realidades presentes na escola e também dos professores, bem como construir, através da relação escola-universidade novas possibilidades para re-trabalhar os temas referentes à questão agrária brasileira que é alvo de tantas mistificações, “lugares comuns” e pré-conceitos.

  • Oficinas:
        Além das questões citadas, o grupo realiza oficinas sobre as possibilidades de se pensar e praticar novas metodologias para o ensino de geografia agrária. Uma visão que abarca outras formas de representação do campo, outras histórias existentes através de músicas, poesias, jogos lúdicos e filmes.

Integrantes do Grupo: Ana Maria Garcia; Isabela Viana.
  • Trabalhos realizados: 





Nenhum comentário:

Postar um comentário